Avançar para o conteúdo principal

E para a mamã

Que de há precisamente 2 anos e 3 meses a esta parte deixou de lado o seu hobbie mais enriquecedor de todos, o "vício" cultural e absorvente, a companhia de um bom e perfeito amigo...enfim, deixei de ler as coisas que realmente me dão o mais profundo dos prazeres.

Tentei, confesso que tentei por mais do que uma vez contornar a letargia, mas o meu subconsciente não me deixava avançar; comecei o Mandarim e lá está quase no fim, embora saiba que vou ter que o reler, comecei o próprio do curso de Mandarim, que ficou com apenas umas lições básicas apreendidas; entreguei-me ao quase embrutecimento intelectual, e às leituras típicas de mãe que quer absorver informação pueril, a Visão, a Sábado e pouco mais.

Mas o meu corpo e sobretudo o meu intelecto estavam a pedir-me encarecidamente um remédio, uma cura para este estado comatoso e desinteressado; onde é que eu estou com a cabeça para me deixar levar por mediocridade!?

Curiosamente, e por mais que neste tempo me tivessem dado quase choques eléctricos, foi a partilha da Dra. Helena Sacadura Cabral e algo que me confidenciou que um dos seus filhos lhe disse um dia que fez estalar em mim qualquer coisa que afinal não morreu, estava apenas em coma, estado esse induzido por mim.
Só tenho a agradecer-lhe pelo que me disse, pelas palavras sábias, e aos seus "infantes" como lhe chama, Miguel e Paulo, por lhe terem dito o que ela comigo partilhou e que foi fundamental para o que vou iniciar hoje com todo o afinco.

E para não deixar embrutecer mais a mente e a minha capacidade de raciocício, adquiri este regalo para os meus olhos e para os meus neurónios:


A página virou...basta!!!

Comentários

Também dei um grito semelhante, quando constatei que vinha no comboio simplesmente a dormir. Agora venho com um livro, o que torna o sono muito mais confortável.

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...