Já estamos a 18 de Agosto há alguns minutos, mas ontem cumpriu-se mais um ano da partida da avó Emília. Jamais esqueço os meus, ou os que me fizeram o bem. Não foi avó de sangue, mas a prova viva do que uma avó(drasta) deve ser. Lembro-a com saudade e uma grande gratidão como me recebeu no seio da sua família e me tomou como mais uma neta. Aquelas férias de Verão em Coruche, os Natais, as broas de azeite, as migas, a sopa de abóbora com feijão frade...foi das primeiras pessoas a reconhecer-me algum jeito com as letras e que orgulho que senti, vindo de uma professora e escritora....quis ficar com um livro que escrevi, ainda menina. Memórias que não se apagam e que me trazem coisas boas dos meus primeiros anos e pessoas fantásticas com quem tive a sorte de privar.
Não teve uma vida fácil, viu partir um neto, uma filha, irmãos, teve sofrimentos ferozes, mas uma grande dignidade. Foi descansar há tantos anos quantos tem a minha filha, mas ainda a conheceu. Não a esqueço, foi uma boa referência para mim.
Não teve uma vida fácil, viu partir um neto, uma filha, irmãos, teve sofrimentos ferozes, mas uma grande dignidade. Foi descansar há tantos anos quantos tem a minha filha, mas ainda a conheceu. Não a esqueço, foi uma boa referência para mim.
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