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A penúltima

Estava eu a arranjá-la para sairmos, a bancada dela dá-me um jeito bestial; jamais tive que mudar fraldas e vesti-la em cima da minha cama naquela posição que tanto faz doer as costas. Até hoje continua a fazer a sua higiene na bancada que lhe comprei na Feira do Bebé de 2010 e que por acaso é muito bonita; em madeira, com os forros em rosa, dois cestos para guardar as coisinhas, tudo como manda o figurino. Bem, a bancada está relativamente perto da porta do quarto, eu a vesti-la, pôr os cremes e tal e ela a esticar-se toda para fechar a porta. Aquilo estava a tornar-se complicado, pois eu não conseguia tratar dela em condições: Digo eu: "Beeeeemmmmmmmm" E ela a apontar para a porta: "Beeeemmmmmmm" E eu a apontar também de seguida para a porta: "Não....isso é a porta. Por-ta!" É só rir.

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 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...