Estava eu ao telefone com a minha mãe a contar-lhe as coisas banais do dia-a-dia e às tantas comentei-lhe que já não me lembrava muito bem das artimanhas da numeração romana e que tinha que ir ver a tabela de correspondência de alguns números para depois explicar à miúda, porque aquilo não lhe está a entrar na cabeça e confesso que me lembro do básico, mas fórmulas imensas não ia lá.
Diz-me a mãe assim:
"Ah, a mãe explica num instante. Então 500 = D, 50 = L, 100 = C, 1000 = M, por exemplo, o ano em que tu nasceste é MCMLXXVII. Estás a perceber?"
E eu: então o "CM" porquê? A lógica não são 4 C's?
"Não filha, porque não podes ter quatro letras iguais seguidas. Nesse caso a lógica é a subtracção, ou seja, a letra à esquerda significa que estás a retirar cem a mil, o que dá novecentos!"
Ahhhh, boa, é isso mãe, disse eu. E pensei, o pessoal da outra geração, em que estudavam os rios e os caminhos de ferro de Portugal e das Colónias, tem realmente uma cabeça…
E também não deixei de pensar que quando temos um problema ou dúvida, por mais insignificante que seja, a mãe tem sempre a resposta.
Diz-me a mãe assim:
"Ah, a mãe explica num instante. Então 500 = D, 50 = L, 100 = C, 1000 = M, por exemplo, o ano em que tu nasceste é MCMLXXVII. Estás a perceber?"
E eu: então o "CM" porquê? A lógica não são 4 C's?
"Não filha, porque não podes ter quatro letras iguais seguidas. Nesse caso a lógica é a subtracção, ou seja, a letra à esquerda significa que estás a retirar cem a mil, o que dá novecentos!"
Ahhhh, boa, é isso mãe, disse eu. E pensei, o pessoal da outra geração, em que estudavam os rios e os caminhos de ferro de Portugal e das Colónias, tem realmente uma cabeça…
E também não deixei de pensar que quando temos um problema ou dúvida, por mais insignificante que seja, a mãe tem sempre a resposta.
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