É contra-natura, ponto. Não estamos sequer formatados para isso. Seja o filho um bebé, uma criança pequena, um adolescente, um adulto em que faixa etária for. Enquanto mãe ainda vou na fase da "criança pequena", mas tenho a certeza de que, tenha ela a idade que tiver, vai ser sempre a minha bebé, a minha menina.
Vou lembrar-me sempre dos meses em que tive 2 corações a bater no meu corpo, vou lembrar-me daquele longo e quente 4 de Julho de 2010, dos primeiros dias, da primeira fralda, da amamentação, das noites mal dormidas, cólicas, sorrisos, birras e espero viver para a acompanhar em sucessos, insucessos, disparates (quem não os faz, embora espere que poucos, pelo amor de Deus) e mesmo com muitos disparates, vai ser sempre a minha menina.
Não, acredito que não vou dar-lhe sempre palmadinhas nas costas nem tão pouco quero que ela se ache o supra-sumo; a minha filha tem defeitos como toda a gente, e serei a primeira a admiti-los, mas se tiver a grandeza de tentar ser um pouco melhor todos os dias, e com carácter, será certamente uma grande mulher.
Quando chegar o meu dia, quero partir e deixá-la por cá a seguir o seu caminho segura, firme e com princípios; e não só a ela, como aquela que foi a minha primeira bebé, a minha irmã que, apesar dos 30 anos, continua a ser outra bebé para mim.
Não, definitivamente não estou formatada para ver partir gente que para mim será sempre miúda.
Por isso hoje estou em dia de alguma reflexão - acordar de manhã e receber a notícia de uns pais que conheço terem perdido em menos de 1 ano, 2 filhos - é de loucos. Como é que se sobrevive após a morte de um filho....e após a morte do 2º, filhos com uma vida inteira pela frente!?
Deus lá sabe o que faz, mas eu na minha imperfeição juro que não entendo onde Ele quer chegar - talvez o Represas tenha razão, Deus vai chamando para junto dele os que mais ama, mesmo retirando-os aos que mais os amam.
Descansem em Paz.
Vou lembrar-me sempre dos meses em que tive 2 corações a bater no meu corpo, vou lembrar-me daquele longo e quente 4 de Julho de 2010, dos primeiros dias, da primeira fralda, da amamentação, das noites mal dormidas, cólicas, sorrisos, birras e espero viver para a acompanhar em sucessos, insucessos, disparates (quem não os faz, embora espere que poucos, pelo amor de Deus) e mesmo com muitos disparates, vai ser sempre a minha menina.
Não, acredito que não vou dar-lhe sempre palmadinhas nas costas nem tão pouco quero que ela se ache o supra-sumo; a minha filha tem defeitos como toda a gente, e serei a primeira a admiti-los, mas se tiver a grandeza de tentar ser um pouco melhor todos os dias, e com carácter, será certamente uma grande mulher.
Quando chegar o meu dia, quero partir e deixá-la por cá a seguir o seu caminho segura, firme e com princípios; e não só a ela, como aquela que foi a minha primeira bebé, a minha irmã que, apesar dos 30 anos, continua a ser outra bebé para mim.
Não, definitivamente não estou formatada para ver partir gente que para mim será sempre miúda.
Por isso hoje estou em dia de alguma reflexão - acordar de manhã e receber a notícia de uns pais que conheço terem perdido em menos de 1 ano, 2 filhos - é de loucos. Como é que se sobrevive após a morte de um filho....e após a morte do 2º, filhos com uma vida inteira pela frente!?
Deus lá sabe o que faz, mas eu na minha imperfeição juro que não entendo onde Ele quer chegar - talvez o Represas tenha razão, Deus vai chamando para junto dele os que mais ama, mesmo retirando-os aos que mais os amam.
Descansem em Paz.
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