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E é tão interessante o "saber"

Ontem à noite apanhei um documentário na RTP2 acerca da família imperial Russa. Qualquer coisa parecida com "A última viagem do Czar", ou algo assim.

Claro que despertei, ou não fosse um dos aspectos da História que bastante me fascina, o Czar Nicolau II, a Czarina, a sua queda, morte, descoberta dos corpos décadas depois….ah, e o Rasputine, ou não me aparecesse esse personagem em sonhos de vez em quando.

Era um déspota aquele Czar, mas tinha uma vida que era qualquer coisa. Aqueles palácios, aqueles interiores, a componente familiar e o amor que nutria pela família.

O documentário de ontem focava mais o declínio do império, os seus "exílios" por aquela Rússia fora, até ao destino final e fatal, lá aparece o Lenine….e algumas imagens do povo da época.

Fiquei petrificada com os números - em 1917/18 existiam naquele país cerca de 400 milhões de pobres, pessoas que trabalhavam de sol a sol e que pouco lhes sobrava para alimentar os seus filhos.

Mas aquele Czar, mesmo a viver uma vida de reclusão nos últimos meses antes da sua execução, continuava a manter uma altivez que apenas deve ter perdido quando a primeira bala lhe acertou.

Ao mesmo tempo que lamento, e acho que foi uma barbaridade assassinar assim uma família inteira à queima-roupa com crianças incluídas, por outro acho que de facto no estado a que chegou aquele país, os Bolcheviques não tiveram outra hipótese e não acho que o Lenine tenha sido propriamente um bandido como muitos referem.

Na dúvida, é melhor não ser déspota. Mesmo assim, continuo a ter um fascínio pela família imperial Russa e um apetite ainda mais aguçado para ir sobretudo a S. Petersburgo.

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