Avançar para o conteúdo principal

“Deus veio ao Afeganistão, e chorou”...mas não só

Li este livro da Siba Shakib há quase 20 anos e fiquei comovida com a história daquela mulher que viveu num campo de refugiados, fiquei siderada com os meandros e as politiquices que se passaram no Afeganistão, a presença dos russos, violações, destruição, mujahedins e talibãns. Aliás, lembro-me do que me arrepiei quando esses tipos destruíram as estátuas de Buda, Património da Humanidade. Não só destroem vidas, como destroem História. Um livro muito interessante que nos faz ter uma percepção de uma realidade que muitos desconhecem.

Hoje, dei comigo a pensar que há tanto motivo por que chorar por esse mundo fora e ao ver as últimas imagens de Barcelona, sinto-me assim...triste. Instalou-se o caos, a batalha campal, uma verdadeira intifada, a destruição. Não tem que existir em lugar algum...mas Barcelona!? Assim uma cidade de encantar, uma cidade que há uns bons anos fui visitar e curar uma paixonite que acabou mal e que, em meia dúzia de horas já nem disso me lembrava, tal não foi o peso daquela atmosfera mágica a entranhar-se na minha pele. Como é que num mundo tão bonito, existem pessoas tão feias que só estão bem a estragar. A estragar lugares, a estragar memórias e recordações, corações, sonhos.

Creio que se Deus viesse aqui agora, teria mesmo muitos motivos para chorar...

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...