Eu era uma miúda extremamente bem educada, chegava até a ter uma postura principesca, tal não era a pressão que a minha mãe exercia, as chamadas de atenção constantes e os tabefes - talvez fosse assim por medo, não digo que não, mas a verdade é que não era uma miúda cínica, do género de dar graxa para ter alguma coisa, mas tinha um respeito acima da média à minha mãe e avó.
A minha filha é bem educada fora de casa, tirando quando decide responder à estalada na escola aos miúdos que a agridem. Mas sabe estar em sociedade, sabe respeitar os outros, sabe estar a uma mesa e não me envergonha. O problema surge mesmo quando quando eu entro na equação.
Ontem, fui buscá-la ao Centro de Estudos e não me veio dizer boa tarde, ou sequer dar um beijo. E mesmo depois de ter sido advertida por mim e depois pela professora, como é de gancho continuou a não o fazer. Ainda resumiu: "Tu não man-das!"
Isto com a minha mãezinha, teria sido logo um daqueles olhares que me faria entrar pelo chão dentro seguido de um sonoro e forte par de estalos. Há 30 anos atrás era assim, e tínhamos um medinho dos pais que até doía.
Com a minha filha abreviei a violência e fiquei-me por:
"Tal-vez não. Mas não te dou uma sa-que-ta da LOL!"
Como resposta tive um:
"Estava a brincar contigo mamã!" - mas nada de beijo nem de boa tarde pelo que perante esta resposta levou com um:
"Pois eu não estou a brincar e não levas a saqueta da LOL à mesma!"
É o que temos...
A minha filha é bem educada fora de casa, tirando quando decide responder à estalada na escola aos miúdos que a agridem. Mas sabe estar em sociedade, sabe respeitar os outros, sabe estar a uma mesa e não me envergonha. O problema surge mesmo quando quando eu entro na equação.
Ontem, fui buscá-la ao Centro de Estudos e não me veio dizer boa tarde, ou sequer dar um beijo. E mesmo depois de ter sido advertida por mim e depois pela professora, como é de gancho continuou a não o fazer. Ainda resumiu: "Tu não man-das!"
Isto com a minha mãezinha, teria sido logo um daqueles olhares que me faria entrar pelo chão dentro seguido de um sonoro e forte par de estalos. Há 30 anos atrás era assim, e tínhamos um medinho dos pais que até doía.
Com a minha filha abreviei a violência e fiquei-me por:
"Tal-vez não. Mas não te dou uma sa-que-ta da LOL!"
Como resposta tive um:
"Estava a brincar contigo mamã!" - mas nada de beijo nem de boa tarde pelo que perante esta resposta levou com um:
"Pois eu não estou a brincar e não levas a saqueta da LOL à mesma!"
É o que temos...
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