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Não se trata de uma questão de hormonas

Estávamos a falar (dizia eu) que tal como existem homens efeminados também existem mulheres com traços masculinos, e que nada tem a haver com orientação sexual; mas conheço de facto mulheres que tinham dado um homem irrepreensível, com barba rija e tudo.

Seja uma questão genética, hormonal, não faço ideia; a minha teoria é que foi um cromossoma Y que ganhou mais uma pernita, está explicado.

...o que por vezes é uma chatice na altura em que se decide ter filhos e têm que se fazer uma série de tratamentos hormonais e por aí fora.

E neste contexto quem é que me veio à memória pelas melhores das razões!?

Golda Meir - uma Mulher como não há homem nenhum. Polémica, tomou algumas decisões discutíveis...mas tinha o que tinha que ter no sítio, fumava 4 maços de tabaco por dia e lá está, tinha traços masculinos e foi uma grande mulher.

Comentários

Anónimo disse…
Esses casos dos traços, tanto físicos como de personalidade, mais masculinos numa mulher, ou mais femininos num homem, têm a ver com os níveis hormonais da progenitora durante a gravidez, pois estes afectam a forma como o cérebro do bebé se desenvolve. Mulheres que têm níveis de testosterona demasiado baixos, provavelmente terão filhos mais efeminados. Porém, não havendo causa genética, se o rapaz, durante os seus primeiros onze anos de vida, tiver um modelo masculino "normal" (Pai, irmão mais velho, etc), há a hipótese de perder esses traços, já que o cérebro ainda é muito plástico e ainda há muito a nível hormonal para acontecer. O mesmo com as meninas, mas ao contrário: se no útero tiverem uma "sobrecarga" de testosterona, poderão vir a ter comportamentos mais masculinos e, não sendo genético, pode ser reversível.

Porém, há um psicólogo que tem desenvolvido um outro lado deste tema, no que diz respeito aos rapazes, que tem ido ao encontro de alguns casos que me passam pelas mãos. Ele fez uma TED Talk sobre isso, o tema era, se não me engano: The Demise of Guys. Tem pontos muito interessantes. Como tal, gera polémica entre alguns grupos. O omnisciente YouTube tem lá a palestra dele.

(Adorei ver aquele teu vídeo. Será que percebi bem o final? A tua pequenina queixou-se que não conseguia colar a banana? haha)
Brown Eyes disse…
Antes de mais desejo que este ano que pela contagem vigente se diz que seja o 2014dc te traga todas as concretizações dos projectos que tens em curso; é com muito gosto que leio o que escreves e fico embevecida por perderes algum tempo com muitos dos meus devaneios.

Quanto ao tema do meu post e face ao teu comentário, vou ver a tal palestra, pelo que clarificas, parece-me bastante interessante e é algo que cientificamente me fascine bastante, embora eu estivesse mais no ar de graça da situação e não com o rigor que a envolvência merece.

O nosso video caseiro...ahahahahah, já se antevê que a criança talvez vá gostar de reparar rapidamente os seus erros, o que me parece uma grande virtude; para além de ser uma daquelas pessoas que sabe pedir desculpa - tento acima de tudo que não banalize o conceito, mas já tem a clara noção do que é o bem e o mal, e do belo (começando pelo facto de me dizer mais do que 10 vezes ao dia que sou linda)!
Fora de brincadeiras, perante duas obras de arte ela aponta a que é bela e rejeita a que aos seus olhos lhe parece estranha - falo das bizarrias da arte.

Não sei se não será cedo demais, porque se adivinha a perda da idade da inocência e é das poucas coisas que, uma vez perdida, jamais a podemos conquistar.

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