Tem sido recorrente este silogismo, e por mais que eu tente com base no diálogo fazer com que ela perceba, quando de facto entende, chorar é o melhor remédio.
Eu sei, dialogar a este nível com uma criança de 3 anos não é a melhor forma de a fazer entender que lá em casa quem manda é a mãe e se a mãe diz que não, é NÃO, porque existe sempre uma razão lógica para tal - falha no facto de lhe explicar a razão lógica, ela argumentar com o "mas eu quero" ou o ainda pior "mas eu quero agora!" o caldo entorna, eu fico chateada e o resultado é o mesmo, porque ao ser contrariada, a berraria é ensurdecedora.
Passei à fase de avisar apenas uma vez, não ceder ao "mas eu quero agora", salvo se se trata de questões escatológicas ou de maior gravidade como é óbvio e aguardar calmamente pelo desfecho que antevi que iria acontecer.
Pois que ontem, teimosa como sempre andava a esticar até ao limite um colar dela, bem engraçado que uma amiga lhe ofereceu; avisei-a que, em primeiro lugar, não se faz aquilo aos colares, não é para isso que eles servem e que nunca viu certamente a mamã a ter uma brincadeira tão infeliz e em segundo lugar que aquilo ia rebentar - disse o que tinha a dizer, calei-me e fui à minha vida.
Nem 20 segundos após este monólogo e consequente teimosia da Lady Bébécas, oiço num crescendo um berreiro de fazer tremer a estrutura do edifício, as coelhas Diana e Victória assustadíssimas e o que restava do colar em dezenas de contas espalhadas pelo chão.
Não resisti ao típico "é bem feita, eu avisei" a que se seguiu uma sinfonia de choro ainda mais acentuada.
Tarefa seguinte: foi apanhar conta a conta e colocar numa tigela, recuso-me terminantemente a arranjar-lhe o colar pois o desvario foi fruto do facto de não acatar o que lhe digo, e a criança lá foi dizendo que ia pedir à tia para arranjar. Tudo bem, da minha parte já sabe que não mexo uma palha para lhe repor coisas que estraga sem qualquer necessidade.
No fim da "gincana" o ainda mais típico "gostas de mim mamã?".
Eu sei, dialogar a este nível com uma criança de 3 anos não é a melhor forma de a fazer entender que lá em casa quem manda é a mãe e se a mãe diz que não, é NÃO, porque existe sempre uma razão lógica para tal - falha no facto de lhe explicar a razão lógica, ela argumentar com o "mas eu quero" ou o ainda pior "mas eu quero agora!" o caldo entorna, eu fico chateada e o resultado é o mesmo, porque ao ser contrariada, a berraria é ensurdecedora.
Passei à fase de avisar apenas uma vez, não ceder ao "mas eu quero agora", salvo se se trata de questões escatológicas ou de maior gravidade como é óbvio e aguardar calmamente pelo desfecho que antevi que iria acontecer.
Pois que ontem, teimosa como sempre andava a esticar até ao limite um colar dela, bem engraçado que uma amiga lhe ofereceu; avisei-a que, em primeiro lugar, não se faz aquilo aos colares, não é para isso que eles servem e que nunca viu certamente a mamã a ter uma brincadeira tão infeliz e em segundo lugar que aquilo ia rebentar - disse o que tinha a dizer, calei-me e fui à minha vida.
Nem 20 segundos após este monólogo e consequente teimosia da Lady Bébécas, oiço num crescendo um berreiro de fazer tremer a estrutura do edifício, as coelhas Diana e Victória assustadíssimas e o que restava do colar em dezenas de contas espalhadas pelo chão.
Não resisti ao típico "é bem feita, eu avisei" a que se seguiu uma sinfonia de choro ainda mais acentuada.
Tarefa seguinte: foi apanhar conta a conta e colocar numa tigela, recuso-me terminantemente a arranjar-lhe o colar pois o desvario foi fruto do facto de não acatar o que lhe digo, e a criança lá foi dizendo que ia pedir à tia para arranjar. Tudo bem, da minha parte já sabe que não mexo uma palha para lhe repor coisas que estraga sem qualquer necessidade.
No fim da "gincana" o ainda mais típico "gostas de mim mamã?".
Comentários