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Seguindo o conselho dos nossos governantes, ultimamente vejo partir pessoas próximas e ainda por cima para longe: Macau, Singapura, Inglaterra, Itália, Nova Zelândia, States...entre conversas aqui e ali, também já me senti aliciada e tentada em partir.

No fundo, a minha família materna investiu em mim, o país investiu em mim, eu aproveitei, também já investi em mim própria, trabalho numa multinacional que também já investiu bastante em mim...e olhamos pela janela e vemos um país doente, sem perspectivas a ver os seus talentos a procurar o brilho merecido numa pátria que não a sua.

Lembro-me de, do alto do idealismo dos meus 20 anos pensar que jamais abandonaria o meu país, as minhas origens, a minha bandeira, o cheiro da minha terra e que queria viver e morrer aqui; já não tenho essa certeza.

Espero com alguma expectativa pelo desenvolvimento dos países emergentes - nunca se sabe.

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