que a minha filha decide portar-se pior exactamente naquelas alturas em que não é nada oportuno?
Hoje até posso dizer que dormi bem; descansei, mas ironicamente acordei cansada. Adormeci a ver o Body of Proof, lembro-me de serem para aí umas 4 e tal e acordar toda encolhida no sofá, e entre ir para o quarto e a criança acordar, acabei por ficar mesmo pela sala.
De manhã, a rotina do costume, às tantas lá dei por ela já desperta, entrei e lá estava sua Exa. em pé na cama a dar-me os melhores "bons dias" do mundo e a esticar os bracitos para mim.
Com a decoração do quarto dela, a cesta da roupa para passar a ferro está provisoriamente no meu quarto, ou seja, em frente à cama dela, e não é que embirrou que queria levar hoje um vestido extraordinariamente estival? Com alcinhas, tecido fininho - enfim, houve choro, gritaria, porque queria o "vtido" e o "vtido" para ali e o "vtido" para aqui e eu já estava a ficar em desespero, pois não a conseguia arranjar; as crianças têm uma capacidade de se soltarem dos nossos braços que é impressionante.
Implorei que descessem até mim as lições de pedagogia e educação na primeira infância, para não piorar o cenário; contrariar por contrariar nem sempre resolve e a palmada na fralda quando se atingiu o pico da auto-gestão também não resolve.
"Pronto filha, chora, a mamã não percebe a bebé, ai, ai, ai" - mas nisto fui ao quarto dela buscar nem sei bem o quê, até que:
Ci fu luce! Espera lá que eu já sei.
Pego no Nenuco da praia, agarro-me a ele, e faço um número digno de circo.
"Oh, este bebé é tão meiguinho e amigo da mamã da Bébécas. Ele vai vestir a roupinha linda que a mamã escolheu e vai ser muito lindo"
Não foi preciso muito mais; a Bébécas passou de "demóniozinho" a "querubim" num ápice. Lá consegui vestir-lhe o que estava destinado para hoje, sobretudo de acordo com a estação do ano e as mudanças de temperatura.
Impõe-se um braço de ferro; não que ela não tenha direito a fazer valer a sua vontade, cá em casa reina o sistema democrático, mas....há que manter as devidas ressalvas e regras. E ceder a birras de uma bebé de 2 anos que acha que manda em si própria, é algo que mais cedo ou mais tarde iria dar um péssimo resultado.
Portanto neste caso há que saber contornar os episódios; por vezes consegue-se. Hoje foi o dia!
PS: a minha letargia da manhã já está explicada. Adeus Verão, olá influenza!
Hoje até posso dizer que dormi bem; descansei, mas ironicamente acordei cansada. Adormeci a ver o Body of Proof, lembro-me de serem para aí umas 4 e tal e acordar toda encolhida no sofá, e entre ir para o quarto e a criança acordar, acabei por ficar mesmo pela sala.
De manhã, a rotina do costume, às tantas lá dei por ela já desperta, entrei e lá estava sua Exa. em pé na cama a dar-me os melhores "bons dias" do mundo e a esticar os bracitos para mim.
Com a decoração do quarto dela, a cesta da roupa para passar a ferro está provisoriamente no meu quarto, ou seja, em frente à cama dela, e não é que embirrou que queria levar hoje um vestido extraordinariamente estival? Com alcinhas, tecido fininho - enfim, houve choro, gritaria, porque queria o "vtido" e o "vtido" para ali e o "vtido" para aqui e eu já estava a ficar em desespero, pois não a conseguia arranjar; as crianças têm uma capacidade de se soltarem dos nossos braços que é impressionante.
Implorei que descessem até mim as lições de pedagogia e educação na primeira infância, para não piorar o cenário; contrariar por contrariar nem sempre resolve e a palmada na fralda quando se atingiu o pico da auto-gestão também não resolve.
Ci fu luce! Espera lá que eu já sei.
Pego no Nenuco da praia, agarro-me a ele, e faço um número digno de circo.
"Oh, este bebé é tão meiguinho e amigo da mamã da Bébécas. Ele vai vestir a roupinha linda que a mamã escolheu e vai ser muito lindo"
Não foi preciso muito mais; a Bébécas passou de "demóniozinho" a "querubim" num ápice. Lá consegui vestir-lhe o que estava destinado para hoje, sobretudo de acordo com a estação do ano e as mudanças de temperatura.
Impõe-se um braço de ferro; não que ela não tenha direito a fazer valer a sua vontade, cá em casa reina o sistema democrático, mas....há que manter as devidas ressalvas e regras. E ceder a birras de uma bebé de 2 anos que acha que manda em si própria, é algo que mais cedo ou mais tarde iria dar um péssimo resultado.
Portanto neste caso há que saber contornar os episódios; por vezes consegue-se. Hoje foi o dia!
PS: a minha letargia da manhã já está explicada. Adeus Verão, olá influenza!
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