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Singularidades da Insularidade

Confesso que quando trabalhei pela primeira vez directamente com pessoas dos arquipélagos da Madeira e Açores, refiro-me mesmo a locais, a experiência não foi muito positiva.

Andei ali uns anos com algumas dificuldades, porque queria avançar, estabelecer procedimentos e formas de fazer as coisas e chegava a um ponto em que não saía do mesmo lugar.

Resumindo, optei pela saída de que não gosto, mas neste caso mais produtiva e zen - se não os podes vencer, junta-te a eles.

São pessoas espectaculares, muito hospitaleiros, simpáticos, mas definitivamente os métodos de trabalho são bem diferentes dos que temos aqui no continente. Somos mais stressados, temos prazos a cumprir e levamos isso mais à risca, ou talvez de uma forma mais radical do que eles.

Lá, as vaquinhas ainda se cruzam connosco na rua, têm-se duas horas de almoço, há tempo para tudo...por isso, quando nós começamos com as urgências, quem se enerva continuamos a ser sempre nós.

Um beijinho para os "meus Insulares"!

Comentários

Anónimo disse…
Que giro, eu tenho uma ideia diferente, porque os madeirenses que conheci trabalhavam mesmo bem, muito focados e com ritmo.
Boa semana!
Brown Eyes disse…
Ou tu tens sorte, ou eu tenho azar, a sério. Ainda hoje a saga continuou. Tudo com muita calma, muito devagarinho....eu já me dá vontade de rir.

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