Após o falecimento do meu afilhado Benjamim, não pensei duas vezes e decidi continuar ligada à causa; era e é o meu dever e é algo que faz bem às crianças que tanto precisam.
Deste modo, já me foi "apresentado" o meu segundo afilhado, já que o Benjamim viverá para sempre na minha memória e no meu coração; é um menino também, tem 4 anos, chama-se Moreno e vive numa roça em S. Tomé.
Tem um ar muito doce, ainda que revele tanta pobreza e necessidade tal e qual o Benjamim. O olhar dele é muito meiguinho embora já me tenham revelado que também ele tem uma saúde frágil. Espero poder ajudar a proporcionar-lhe uma vida melhor e a perspectiva de que o dia de amanhã seja sempre um pouco mais feliz.
Deste modo, já me foi "apresentado" o meu segundo afilhado, já que o Benjamim viverá para sempre na minha memória e no meu coração; é um menino também, tem 4 anos, chama-se Moreno e vive numa roça em S. Tomé.
Tem um ar muito doce, ainda que revele tanta pobreza e necessidade tal e qual o Benjamim. O olhar dele é muito meiguinho embora já me tenham revelado que também ele tem uma saúde frágil. Espero poder ajudar a proporcionar-lhe uma vida melhor e a perspectiva de que o dia de amanhã seja sempre um pouco mais feliz.
Comentários
Quanto ao resto, limito-me apenas a seguir o meu coração sabes!? Já escrevi um livro (considero que a minha tese foi e é um grande livro), já plantei mais do que uma árvore e já tive uma filha.
E depois, quando não houver mais nada, o que é que eu levo daqui, ou que recordações podemos deixar!?
É tudo tão efémero, tão inglório, que o sentir-me útil a quem tem tão menos do que eu, é o mínimo que posso fazer para sentir que, ao meu parco modo, consigo fazer disto um mundo melhorzito.
Não é nada comparado com verdadeiros mecenas que ainda existem por aí, mas para mim é tão importante ter estas crianças lá longe que dependem também um pouco de mim, como garantir um futuro melhor à minha filha.
Há quem diga que os nossos filhos, na realidade não são nossos; são um empréstimo, e cabe-nos a nós guiá-los, transmitir-lhes valores, educação e dar-lhes muitos afectos.
Mas se nós tivermos atenção, o nosso coração, basta nós querermos, tem capacidades exponenciais, e podemos sempre fazer também a diferença àqueles que não nos tendo sido directamente "emprestados", também fazem parte do nosso mundo.
Ser madrinha do Benjamim ensinou-me muitas coisas, a morte dele, apesar de mo ter tirado, também me deu tantas outras e reconforta-me o coração saber que pelo menos eu consigo fazer um pouco de mudança.
E, quem sabe, desconte um pouco nos meus pecados; não que eu o faça com essa intenção, como é óbvio;-)