Já lá vai o tempo em que ela andava no ovinho, à frente, ao meu lado, airbag desactivado e eu sempre que podia deitava-lhe o olho e fazia uma festinha na perna. Voltava a tapar a abertura com a fraldinha do costume e lá ia ela descansadinha da vida, com os pézinhos a mexer...era tão engraçada e passou essa fase tão depressa.
Cedo passou para a cadeira do grupo acima e lá anda ela com toda a pompa no seu trono. Até há bem pouco tempo as coisas nem corriam mal, não tinha problemas de maior e continuo a fazer os possíveis para ela não perceber como funciona a geringonça.
Mas de há uns tempos a esta parte e uma vez que força é coisa que não lhe falta, consegue tirar os cintos dos ombros, passa os braços por baixo e aquilo fica uma trapalhada, que no meu entender a põe mais desconfortável do que se mantiver as coisas no devido lugar.
Outro problema são as filas de trânsito; é verdade que por vezes a minha vontade é marinhar pelo carro acima, agarrar-ma ao aparelho do Inspector Gadget e voar dali para fora...mas não posso; ela tão pouco o pode fazer, mas aventura-se bem mais do que eu, desde esbracejar, resmungar, gritar, chorar, vale tudo!
É preciso muito treino para uma pessoa se abstrair, mas já não me enervo tanto como no início; ah, já me esquecia; é que às tantas com as raivinhas atira os bonecos para o chão e depois grita pelos seus bebés. Eu de mão no volante sem poder fazer nada...não é fácil, e pensar que já houve quem tivesse acidentes à conta destas birras deles dá que pensar.
A minha estratégia é, olhando pelo retrovisor e observando como param as modas, abstrair-me, porque se falo com ela ainda é pior, conto até 100, ponho-me a cantar coisas descabidas até ela se esquecer de que naquele momento a única escapatória se chama mesmo "Paciência".
Cedo passou para a cadeira do grupo acima e lá anda ela com toda a pompa no seu trono. Até há bem pouco tempo as coisas nem corriam mal, não tinha problemas de maior e continuo a fazer os possíveis para ela não perceber como funciona a geringonça.
Mas de há uns tempos a esta parte e uma vez que força é coisa que não lhe falta, consegue tirar os cintos dos ombros, passa os braços por baixo e aquilo fica uma trapalhada, que no meu entender a põe mais desconfortável do que se mantiver as coisas no devido lugar.
Outro problema são as filas de trânsito; é verdade que por vezes a minha vontade é marinhar pelo carro acima, agarrar-ma ao aparelho do Inspector Gadget e voar dali para fora...mas não posso; ela tão pouco o pode fazer, mas aventura-se bem mais do que eu, desde esbracejar, resmungar, gritar, chorar, vale tudo!
É preciso muito treino para uma pessoa se abstrair, mas já não me enervo tanto como no início; ah, já me esquecia; é que às tantas com as raivinhas atira os bonecos para o chão e depois grita pelos seus bebés. Eu de mão no volante sem poder fazer nada...não é fácil, e pensar que já houve quem tivesse acidentes à conta destas birras deles dá que pensar.
A minha estratégia é, olhando pelo retrovisor e observando como param as modas, abstrair-me, porque se falo com ela ainda é pior, conto até 100, ponho-me a cantar coisas descabidas até ela se esquecer de que naquele momento a única escapatória se chama mesmo "Paciência".
Comentários
Ainda hoje no trânsito me divirto. Quanto mais não seja a cantar o cuco que não gostava de couves.
Espero que, não tarda, vocês encontrem uma brincadeira que torne o trânsito suportável. :)