Já consumi mais uma opção disponível na Netflix. E tenho alguns (poucos) comentários a fazer. O intuito de tudo isto, é entreter, com mais ou menos interesse, mais ou menos qualidade.
A princípio até pensei que iria sair dali carga dramática interessante, mas passado pouco tempo vi-me num enredo a atirar para o Bram Stokeriano que começou a ser perfeitamente descabido mas….
Quase sempre há um mas. Mas…decidi seguir até ao fim e fantasias e irrealidade à parte, há momentos naquela série que são quase brilhantes. Tem que se estar com abertura e deixar a tal parte Bram Stokeriana de lado, isso é fantasia, mas…tem uma meia dúzia de diálogos em que se discute o sentido da vida e até da morte, as relações e certos life events e o impacto que isso teve na nossa vida, o que realmente se aprendeu com as experiências boas e menos boas, o que ficou…laços de amizade, amor…onde se quebram e porquê, onde se recuperam, do que estamos dispostos a abdicar pelos que amamos, até onde nos podemos melhorar, reabilitar, corrigir…bom, em meia dúzia de diálogos no meio de toda aquela fantasia fui encontrar verdadeira filosofia, fui buscar coisas dentro de mim, dei comigo a pensar e a fazer introspecção e a fazer uma retrospectiva da minha própria existência.
Fez-me pensar e sentir que quem escreveu aquilo tem uma sensibilidade acima da média. Deixou muitas coisas nas entrelinhas, no meio de toda aquela fantasia e sobrenaturalidade. Talvez passe ao lado da maioria das pessoas que viu a série, mas para os mais atentos talvez aconteça o mesmo que comigo. Tocou aqui no fundo, nalguns pontos que estavam adormecidos.
Venha a próxima.
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