Avançar para o conteúdo principal

A minha opinião vale o que vale, ou seja, zero

 Mas este orçamento não me convence, eu que pouco percebo de política monetária, sou das ciências humanas e por muito que me interesse por economia, não sou expert, sou zero. Mas sou cidadã, vivo neste sistema de coisas, sou algo prejudicada a nível de carga fiscal, atendendo à condição de ser mãe solteira mas olho sobretudo para quem ainda tem menos, muito menos.

(Tentar) Dourar a pílula com benefícios maiores pelo segundo filho até aos 6 anos, o surgimento de 2 escalões intermédios mas continuar a existir um grande gap nalguns deles, os impostos sobre os combustíveis que foram assumidos pelo próprio Ministro das Finanças como serem algo para continuar drasticamente, quatro mil milhões de euros para a TAP, mas a crise com que estamos a nível de médicos não ter fim à vista e termos por exemplo doentes a serem observados nas garagens do hospital de Vila França de Xira…e podia estar aqui o resto da noite a esmiuçar o que está mal e que este orçamento não tem em conta. Sem dúvida que o Estado deve amealhar, mas continua a ser à custa dos mesmos e não me venham com a treta de que as “classes média e média-alta” (como esta terminologia mandada para o ar pelos jornalistas que nada percebem acerca da tipificação de classes sociais e estratificação me causa arrepios, mas tudo bem), vão poupar uns euritos em sede de IRS ao fim do ano.

Quando entregar a minha declaração em 2023 vou lembrar-me disto certamente e fazer as minhas continhas e certamente vou rir, para não ter que chorar.

Entretanto aproveitar a tratar das coisas prementes com o carro, porque um dia destes, até para deslocações de primeira necessidade fica difícil de suportar. Para memória futura, o dia em que a gasolina em Portugal chegou aos 2€/litro. Isto promete e um dia destes, vai dar asneira.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...