Avançar para o conteúdo principal

Final Veredict - Not Guilty

 E assim terminou a minha relação de proximidade com uma das séries que mais me prendeu nos últimos tempos. Não sou de devorar temporadas em 2/3 dias; preciso de ver as coisas com calma, digerir, fazer a minha interpretação das coisas, tentar antever o que vem a seguir pelo que para seguir as 6 temporadas com cerca de 15 ou 16 episódios cada, demorei 2 meses talvez.

How to get away with murder fez-me companhia nos serões tardios das últimas semanas e não me canso de aplaudir a qualidade da Viola Davis e de muitos outros actores da nova geração que nem conhecia.

O argumento está extraordinário, o encadeamento de ligações por vezes surpreendente, obviamente que se enchem por vezes alguns chouriços, mas o resultado final é brilhante.

Aquela figura controversa com tantos pecadilhos que no fim quase se arrisca à pena capital...sem ter assassinado ninguém. Bru-tal. A forma como o ser humano se molda, como o bom se transforma em vilão e o vilão por vezes tem bom coração, quando certas coisas estão longe de ser o que parecem e uma transposição quase ignóbil para a sociedade em que de facto vivemos.

E no fim, o amor. Um amor trágico a relembrar Shakespeare, o Romeu e a sua Julieta. Não fosse a vida ser curta e existirem tantas outras obras televisivas, cinematográficas, musicais e literárias de qualidade que ainda quero seguir, era menina para voltar ao início, e rever a série toda outra vez. 

Agora, vou seguir uma série russa a estrear amanhã na RTP2 - Trotsky - ou não tivesse eu uma predilecção pela revolução russa e os seus meandros obscuros.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...