Avançar para o conteúdo principal

Diálogo surreal

 Estava um casal a passar por mim no centro comercial e diz-lhe ela:

“Nem dizes que eu estou toda boa!”

Ele a falar de outras banalidades estava, a falar de outras banalidades continuou. 

Tudo isto foi muito rápido mas eu não pude deixar de olhar para a senhora; não sou apreciadora de mulheres no sentido mais romântico do termo, mas tenho olhos na cara e a senhora…não tinha grandes ou nenhuns atributos que saltassem à vista. Dos restantes, não sei, nem quero saber mas….uma coisa é certa, lá auto-confiança e auto-estima, tem e em grande escala. Levei cá uma estalada de luva branca. Ela acredita e isso fá-la elevar-se aos píncaros. Mesmo que para os outros seja ridículo, ela não quer saber, e assim é que é.

Agora quem confirma que a senhora é boa, sou eu. Se ela acha que estava toda boa, é porque estava pois está claro. E o banana do acompanhante nem teve a decência de confirmar. Enfim…homens! All the same shit!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...