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Dia Internacional da Luta contra o Cancro da Mama

 Há cerca de 5/6 meses comecei a sentir algo estranho e a verdade é que embora saiba que como qualquer mulher a partir dos 40 anos devia fazer os exames anualmente, há bem mais do que isso que andava a falhar. Sentia algo estranho e umas dores, mas há quem diga que as coisas quando são más não causam dor inicial…bom, lá fui ao meu médico e claro ouvi uns ralhetes.

Voltei a ouvir ralhetes do médico que me fez a mamografia e a ecografia mamária, mas confesso que o que me fez estremecer foi qualquer um deles me dizer: “esqueça por momentos o sofrimento, a dor, até uma morte precoce por si só…mas acha justo a sua filha tão pequenina e a precisar tanto de si, passar por um drama desses?”

E claro, a explanação das estatísticas que apontam para que 90% dos casos de diagnóstico precoce resultam em “cura” e que se seguirmos o protocolo anual e o auto-exame mesmo que haja um azar, é logo talhado a direito e rapidamente.

Prometi- lhes isso sobretudo por ela, que precisa mesmo muito de mim. A sintomatologia que tinha não se revelou em nada, pelo menos há 6 meses atrás. Tenho na cabeça que daqui a outros tantos, lá voltarei. Não custa nada e também é um exemplo de vida que dou à minha filha, enquanto ser humano e enquanto mulher.



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