E eis que chegámos àquela fase em que a minha filha me começa a confidenciar temas amorosos. E que o fulano gosta dela, mas quem lhe disse foi o sicrano, e que pedem em namoro por bilhetinhos que trocam durante as aulas - acho uma delícia e lá vou dando o meu input.
Sempre construtivo, sempre na base da confiança mútua porque é importante que a nossa relação evolua nessa base. Não sou amiga dela, nem quero sê-lo, porque sou mais do que isso, sou a mãe e quero que ela se sinta à vontade para falar sobre tudo e que mantenha a mente aberta para aceitar as minhas opiniões não obstante que em última instância as decisões serão dela, bem como a maioria das consequências.
Os braços estarão sempre abertos quando a coisa der para o torto e precisar de se fundir novamente no meu colo. Se não for para isso, para que servem as mães a partir de uma certa altura!?
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