Avançar para o conteúdo principal

Um Je ne sais quoi de Big Brother

Aquela máxima do “ah e tal, isto aqui é muito intenso porque estamos 24 horas sobre 24 horas juntos, e 1 dia equivale a um ano, bla bla bla”, aquele discurso básico que até irrita, tido pelos concorrentes ainda mais básicos dos Reality Show’s? Pois nunca mais critico esses seres humanos, pois é exactamente como me sinto ao terceiro dia isolada em casa com uma criança de 9 anos, um gato pachola e eu própria. Isto ainda agora começou e já promete.

Digo-lhe que estou a trabalhar e a ter reuniões; se me ouve a falar em inglês ou castelhano, até colabora e resume-se ao quase silêncio, apenas interrompido se no meio lhe dá a fome, mas se a reunião é em português....pensa que estou na calhandrice com a malta. E eu começo a abrir os olhos e a fazer-lhe sinais com as mãos e aí....bom, aí ela pensa que estou a brincar e ainda se ri mais. Serve de consolo estarmos todos na mesma situação e os colegas com quem reuni hoje pela Europa fora, estavam na mesma...de vez em quando lá se ouvia um “sorry, my kids”, ou um cão a ladrar, gato a miar...etc.

E isto, reitero, ainda agora começou, sendo que o importante é e sempre será a nossa saúde em geral. Para ela...o mundo continua cor-de-rosa e estrelado:


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...