Avançar para o conteúdo principal

Não sou hipocondríaca

De todo; para ir ao médico num estado de doença, tenho mesmo que me sentir muito mal, porque caso contrário tenho a mania que resolvo tudo com a profilaxia caseira e com o tempo. Escusado será dizer até quando entrei em trabalho de parto que, hoje entendo que foi uma atitude que poderia ter causado graves problemas, mas lá fui com contracções, sozinha a conduzir o meu carro até Lisboa e no fim, correu tudo bem, ou não tivesse eu uma valente miúda.

Facilmente faço febres de 40º e mesmo perante a hipótese de poder ter convulsões, eu acho quase sempre que resolvo a situação sozinha e, na verdade, eu não tenho medo da morte em si. O que me preocupa é o que temos que sofrer até ela chegar e, obviamente sei que pelo menos a minha filha, ainda precisa de mim, daí talvez a minha arrogância em pedir mais uns anos, até ela ser auto-suficiente.

Mas a verdade é que hoje acordei com uma dor terrível no pulmão esquerdo, uma ligeira falta de ar e uma impressão estranha na garganta. E dadas as últimas notícias, dá que pensar....ah pois dá. Bom, não vale a pena pensar que é isto ou aquilo. Aguardemos que o pulmão volte ao lugar e me deixe respirar em condições, porque dar-me o badagaio sozinha em casa com a miúda não me parece muito porreiro.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...