Avançar para o conteúdo principal

Livros e Analogias

Estamos a ler um livro a 4 mãos, ou 2, sei lá, depende do ponto de vista, eu pego no livro com ambas as mãos, pelo que será a 4 mãos.

Ainda vamos no prefácio, cada um lê a sua parte e faz a sua interpretação. Existem livros maiores que outros, e ainda só vamos no prefácio da obra, mas está a ser uma leitura tão interessante e intensa que, por um lado estamos a sorver cada letra, cada parágrafo, por outro temos curiosidade em virar a página seguinte e por diante.

O livro parece interessante, e atenção, não nos detivemos pelas capas, embora sejam aprazíveis.

Parece que nos vai acompanhar durante algum tempo esta leitura que mais parece uma valsa lenta, uma dança sem pressas em concluir a execução com mestria, mas antes o desvendar do que cada capítulo terá para nos surpreender.

Vamos avançando na leitura conforme esta Primavera louca assim o permitir e não tendo saído ainda do prefácio, o quanto já sinto que este é o "meu livro", ou antes, "o nosso livro".

Nada acontece por acaso, e de facto a escolha de bom um livro é algo que nos pode mudar a vida. Há livros que acabam por ficar por lá, a meio, no início, num final mal lido...outros são como uma caminhada.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...