Umas quantas horas depois e muitas lágrimas deitadas de parte a parte, a Orelhinhas da minha filha apareceu.
Hoje, à terceira foi de vez, e depois de a ter procurado por duas vezes avisei-a que cada vez mais tem que fixar onde coloca as coisas, sobretudo a Orelhinhas que é o boneco que ela tem desde que nasceu, dado por uma grande amiga da avó, que me conhece também desde bebé....a "Nainhas" como ela lhe chama, anda connosco para todo o lado, sejam férias, dias felizes ou tristes, campo ou praia, compras ou lazer...a "Nainhas" dorme com ela desde sempre e para a pôr na máquina a lavar é um martírio.
A "Nainhas" foi um dos personagens chave da festa do 2º aniversário, a "Nainhas" já tem a cabeça cosida e re-cosida e acredito que não a consigamos coser muitas mais vezes - é o boneco que tem o cheiro da mamã, e que, se por algum motivo se separa dela por momentos, cheira-a de uma forma tão intensa, como que a certificar-se que é ela mesma.
E neste momento estava eu a sofrer mais do que ela, porque tentei não me mostrar muito preocupada e ia deixar para amanhã o veredicto de que realmente a "Nainhas" tinha desaparecido.
Procurei na casa toda, nos locais mais improváveis e cheguei a pensar que, sem querer, ao pegar num monte de papéis que tinha deitado fora, que ela estivesse no meio e eu não a tenha visto - era a minha última esperança; ir ao contentor do lixo da rua procurar o saco...mas numa última esperança fui arredar a cama dela, que é pesadíssima, e embora eu já tivesse andado lá a espreitar...pelos vistos não tinha espreitado bem, porque lá estava a Orelhinhas atrofiada entre a cama dela e a parede. Desabei, chorei de alegria e fui pô-la ao lado dela, onde ela pertence.
Não ganhei para o susto.
Hoje, à terceira foi de vez, e depois de a ter procurado por duas vezes avisei-a que cada vez mais tem que fixar onde coloca as coisas, sobretudo a Orelhinhas que é o boneco que ela tem desde que nasceu, dado por uma grande amiga da avó, que me conhece também desde bebé....a "Nainhas" como ela lhe chama, anda connosco para todo o lado, sejam férias, dias felizes ou tristes, campo ou praia, compras ou lazer...a "Nainhas" dorme com ela desde sempre e para a pôr na máquina a lavar é um martírio.
A "Nainhas" foi um dos personagens chave da festa do 2º aniversário, a "Nainhas" já tem a cabeça cosida e re-cosida e acredito que não a consigamos coser muitas mais vezes - é o boneco que tem o cheiro da mamã, e que, se por algum motivo se separa dela por momentos, cheira-a de uma forma tão intensa, como que a certificar-se que é ela mesma.
E neste momento estava eu a sofrer mais do que ela, porque tentei não me mostrar muito preocupada e ia deixar para amanhã o veredicto de que realmente a "Nainhas" tinha desaparecido.
Procurei na casa toda, nos locais mais improváveis e cheguei a pensar que, sem querer, ao pegar num monte de papéis que tinha deitado fora, que ela estivesse no meio e eu não a tenha visto - era a minha última esperança; ir ao contentor do lixo da rua procurar o saco...mas numa última esperança fui arredar a cama dela, que é pesadíssima, e embora eu já tivesse andado lá a espreitar...pelos vistos não tinha espreitado bem, porque lá estava a Orelhinhas atrofiada entre a cama dela e a parede. Desabei, chorei de alegria e fui pô-la ao lado dela, onde ela pertence.
Não ganhei para o susto.
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