Avançar para o conteúdo principal

A "variante"

Estava eu a jantar com uns amigos recentemente em Pombal, entretidos a escolher o que cada um iria comer (carninha) e um amigo que é bastante divertido e sendo português, viveu vários anos fora, nomeadamente no Brasil, digamos que tem aquele humor paulista que me deixa a doer a barriga de tanto rir.

Lá escolhemos, eu fui para a picanha, ele para naco de touro (se eu gostasse de carne mal passada aquilo tinha sido de facto uma excelente escolha, mas a picanha estava óptima) e às tantas diz assim:

 - "Se bem que "variante" não é lá muito bom"

Nesse momento prestei atenção aos detalhes e reparei que o nome do restaurante era esse mesmo "Variante" - recomendo.

Então mas que raio tens tu contra a variante? - perguntei eu.

Ao que ele respondeu que se estava mesmo a ver que eu não sabia do que se tratava; era uma carrinha de POBRE lá no Brasil... do género da brasília amarela dos Mamonas Assassinas.

Mas o que teve graça, imensa graça foi a explicação que transcrevo ipsis verbis:

 - "Uma variante é uma carrinha daquelas mixurucas, tipo, sei lá...carro de POBRE, tás a ver!?....o meu pai tinha uma".

Foi um momento inesquecível de tão divertido que foi e acabámos numa de Caco Antibes.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...