A vida tem destas coisas e para quem me conhece sabe de antemão que eu e o Carnaval não somos propriamente muito íntimos. Não tenho esse espírito, não gosto, não acho piada, enfim, poderia estar aqui a enumerar o que tenho contra, começando na letra A e terminando na Z.
Apesar disso houve este ano duas situações que me enterneceram, relacionadas com crianças, obviamente.
A primeira, estava eu a deambular por uma superfície comercial do concelho de Oeiras e deparo-me com não mais que uma dúzia de crianças com não mais do que 2/3 anos...mascaradas de cartas, cada uma com o seu valor e com o seu naipe.
Pareceram-me um pouco assustados e ninguém conseguia evitar ficar a olhar para eles por alguns momentos...a imagem era de uma ternura indescritível.
A segunda situação chama-se Lourenço, filho de uma ex-colega e amiga dos tempos idos de faculdade, que voltei a reencontrar e em boa hora, recentemente. Para além de ser uma criança amorosa (como o são todas), tem uns pais que transbordam criatividade...e lá foi o bébé todo janota mascarado de Árvore, árvore essa confeccionada pelos orgulhosos papás.
Foram sem dúvida as melhores fantasias que vi até hoje em crianças.
Voltando ao início e à minha falta de espírito carnavalesco, o que ontem iria ser um serão de jantar, seguido de cinema e fim de noite ainda não sabíamos onde...pasmem-se aqueles que me conhecem como a "Ideafix" e mulher de convicções pois vão ter uma surpresa.
Pois bem, saí de casa com uma das minhas fatiotas fashion de fim de semana, com maquilhagem nova em tons de cinza e azul...deu-me para ali...e acabo a noite disfarçada de Diabrete, red red red. Há fotografias que o comprovam, mas não as vou partilhar, lá se ia a minha reputação por água abaixo.
Enfim, tenho amigos formidáveis, que gostam de uma boa festa, de muita diversão e lá conseguiram a árdua tarefa de me colocar uma fantasia, rito esse que eu já não me lembro quando foi a última vez que o tive, mas nunca há menos de uns 20 e alguns anos.
Acabou por ser um serão engraçado, e desde um Ali-Babá, passando pelo Centurião Romano, uma Spider Woman algumas Cleopatras e muitos outros personagens lá tive eu o meu Rito Pagão do ano.
Vesti outra pele, por momentos adoptei uma personalidade dotada de atrevimento e os dilemas ancestrais ficaram por momentos adormecidos. Por isso e pela companhia valeu a pena.
PS: A opinião acerca do Carnaval continua a mesma; definitivamente não tenho espírito carnavalesco.
Apesar disso houve este ano duas situações que me enterneceram, relacionadas com crianças, obviamente.
A primeira, estava eu a deambular por uma superfície comercial do concelho de Oeiras e deparo-me com não mais que uma dúzia de crianças com não mais do que 2/3 anos...mascaradas de cartas, cada uma com o seu valor e com o seu naipe.
Pareceram-me um pouco assustados e ninguém conseguia evitar ficar a olhar para eles por alguns momentos...a imagem era de uma ternura indescritível.
A segunda situação chama-se Lourenço, filho de uma ex-colega e amiga dos tempos idos de faculdade, que voltei a reencontrar e em boa hora, recentemente. Para além de ser uma criança amorosa (como o são todas), tem uns pais que transbordam criatividade...e lá foi o bébé todo janota mascarado de Árvore, árvore essa confeccionada pelos orgulhosos papás.
Foram sem dúvida as melhores fantasias que vi até hoje em crianças.
Voltando ao início e à minha falta de espírito carnavalesco, o que ontem iria ser um serão de jantar, seguido de cinema e fim de noite ainda não sabíamos onde...pasmem-se aqueles que me conhecem como a "Ideafix" e mulher de convicções pois vão ter uma surpresa.
Pois bem, saí de casa com uma das minhas fatiotas fashion de fim de semana, com maquilhagem nova em tons de cinza e azul...deu-me para ali...e acabo a noite disfarçada de Diabrete, red red red. Há fotografias que o comprovam, mas não as vou partilhar, lá se ia a minha reputação por água abaixo.
Enfim, tenho amigos formidáveis, que gostam de uma boa festa, de muita diversão e lá conseguiram a árdua tarefa de me colocar uma fantasia, rito esse que eu já não me lembro quando foi a última vez que o tive, mas nunca há menos de uns 20 e alguns anos.
Acabou por ser um serão engraçado, e desde um Ali-Babá, passando pelo Centurião Romano, uma Spider Woman algumas Cleopatras e muitos outros personagens lá tive eu o meu Rito Pagão do ano.
Vesti outra pele, por momentos adoptei uma personalidade dotada de atrevimento e os dilemas ancestrais ficaram por momentos adormecidos. Por isso e pela companhia valeu a pena.
PS: A opinião acerca do Carnaval continua a mesma; definitivamente não tenho espírito carnavalesco.
Comentários
Em relação ao meu irmão, a recuperação é lenta, só com o tempo, mas vai ao caminho.
Fica bem
Pipas