Foi com grande satisfação que há uns meses atrás recebi a notícia de que iriamos ser "presenteados" com uma mostra de algumas colecções do Hermitage em Lisboa, mais precisamente no Palácio da Ajuda.
A história da Rússia sempre me fascinou e, questões políticas, ideológicas e sociológicas à parte não podemos negar que foi um Império que, nos seus séculos áureos (nomeadamente entre os séculos XVIII e XX) teve a sua grandeza. Tudo isto é discutível, é certo, mas também o é que a Dinastia dos Romanov possibilitou uma selecção de expressões culturais e artísticas raramente atingíveis por outros impérios.
E eis que tivemos S. Petersburgo mais perto, e um dos mais importantes museus do mundo (Hermitage) abriu as suas portas aos nossos olhos, já que não é todos os dias que temos disponibilidade para nos deslocarmos à Rússia.
Fiquei completamente fascinada com algumas das obras que vi; os famosos ovos de Fabérgé vistos de perto são de uma raríssima beleza, os trenós da família imperial, o mobiliário, as pinturas e os retratos de Pedro o Grande, os trajes majestosos das czarinas e os trajes militares dos czares...enfim, por momentos senti-me eu própria dentro da história. Quase que consegui sentir toda a sumptuosidade que se fazia viver na época.
Fiquei-me pelos aspectos positivos, claro. Tentei abstrair-me das atrocidades que foram cometidas, da Revolução de 1917, da deposição e consequente assassinato do Czar Nicolau II e sua família, da revolta dos bolcheviques e de todos os aspectos menos positivos que fazem parte integrante da história da actual Rússia, eis União Soviética.
Em boa hora e com muitos acordos pelo meio, tivemos entre nós o que quanto a mim é uma das maiores e melhores colecções do mundo.
A quem não teve oportunidade de ver...aconselho vivamente um desvio por S. Petersburgo numa das próximas viagens.
A história da Rússia sempre me fascinou e, questões políticas, ideológicas e sociológicas à parte não podemos negar que foi um Império que, nos seus séculos áureos (nomeadamente entre os séculos XVIII e XX) teve a sua grandeza. Tudo isto é discutível, é certo, mas também o é que a Dinastia dos Romanov possibilitou uma selecção de expressões culturais e artísticas raramente atingíveis por outros impérios.
E eis que tivemos S. Petersburgo mais perto, e um dos mais importantes museus do mundo (Hermitage) abriu as suas portas aos nossos olhos, já que não é todos os dias que temos disponibilidade para nos deslocarmos à Rússia.
Fiquei completamente fascinada com algumas das obras que vi; os famosos ovos de Fabérgé vistos de perto são de uma raríssima beleza, os trenós da família imperial, o mobiliário, as pinturas e os retratos de Pedro o Grande, os trajes majestosos das czarinas e os trajes militares dos czares...enfim, por momentos senti-me eu própria dentro da história. Quase que consegui sentir toda a sumptuosidade que se fazia viver na época.
Fiquei-me pelos aspectos positivos, claro. Tentei abstrair-me das atrocidades que foram cometidas, da Revolução de 1917, da deposição e consequente assassinato do Czar Nicolau II e sua família, da revolta dos bolcheviques e de todos os aspectos menos positivos que fazem parte integrante da história da actual Rússia, eis União Soviética.
Em boa hora e com muitos acordos pelo meio, tivemos entre nós o que quanto a mim é uma das maiores e melhores colecções do mundo.
A quem não teve oportunidade de ver...aconselho vivamente um desvio por S. Petersburgo numa das próximas viagens.
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