Avançar para o conteúdo principal

Filas de espera....um mal necessário...como as odeio

 Hoje é o dia agendado pela escola para levantar os livros escolares para o 6º ano. Aquele horário fantástico das 09:00h-13:00h e 14:00h-18:00h. Cheguei já faltavam poucos minutos para as 09:00h. Aqui trabalha-se como acredito que na maioria dos lares e acho que as coisas deveriam ser organizadas de outro modo, quanto mais não fosse entregassem os manuais aos próprios alunos aquando do início das aulas; traziam o documento para os Encarregados de Educação assinarem e estava feito.

Mas não, é tudo à antiga, a fila à porta da escola e pessoas com mais que fazer. Nestas coisas prefiro ir o mais cedo possível, mas feliz ou infelizmente, há quem pense como eu. Cheguei. Estavam lá literalmente meia dúzia de pessoas à espera, mas esperei exactamente 60 minutos, que é como quem diz....isso, uma hora!

Não sei qual é o problema das pessoas, se se põem na conversa, se demoram muito tempo a soletrar o nome dos filhos ou não conseguem assinar 2 papéis em menos de nada, porque eu estive lá com as senhoras por 5 minutos, não demorei mais - ora, e isto é aritmética do mais básico possível: se eu quando cheguei tinha meia dúzia de pessoas à frente e eu demorei 5 minutos lá dentro, eu teria que ter esperado no máximo 30 minutos e não 60. Mas não, a realidade é bem mais caótica. Depois ainda há quem leve a família toda:  avô, a avó, a criança, o telemóvel da criança que depois liga para o pai, o cão, a tartaruga e com sorte, um piolho ou uma pulga hospedado no seu corpinho são e enxuto.

Saí de lá com os livros, é o que interessa e a vislumbrar uma fila bem maior do que aquela meia dúzia de pessoas que lá estava quando cheguei. Mais um rito cumprido, o do levantamento dos manuais escolares. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...