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 Hoje de manhã tive que ir à escola para resolver uma situação com um livro que não tinha sido entregue e só há dois dias é que nos apercebemos disso. Agora, para um pai ou encarregado de educação conseguir entrar na escola do seu educando é um drama. Para tudo tem que se fazer fila no meio da rua até se conseguir de facto entrar não sei quanto tempo depois.

Nesta espera e no meio de tanta criança lá a vejo, no meio das amigas num saudável e animado convívio. Estava tranquila, empertigada e de sorriso nos lábios. Fiz questão que não me visse para continuar tranquila nas suas interacções sociais. E que o ambiente assim se mantenha, tranquilo e fraterno.

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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...