Avançar para o conteúdo principal

A conversa anual acerca da mochila para a escola

Um dia destes questionou-me quando lhe iria comprar a nova mochila, e que tinha que ser assim e assado.

Deu direito a lição de humildade obviamente e da importância de estabelecer prioridades.

Lá fui buscar a mochila actual, diga-se de passagem que ainda está óptima ao fim de 2 anos de vida, daquelas prendas da avó que gosta que a neta tenha do bom e do melhor. Lá percebeu que de facto não fazia sentido o investimento, até porque, isto numa base de negociação lhe fui dizendo que a compra de uma nova mochila, implicava que não pudesse comprar outras banalidades.

Aceitou bem a explicação e até concluiu que gosta muito da mochila, mas...

Quando apanhou a avó a jeito foi dizer-lhe com ar de santa que não ia ter mochila nova porque a outra ainda está boa e tal...

E a avó:

"Pronto, a avó vai ao Corte Ingles comprar outra, ou pedes à mãe e a mãe escolhe contigo e a avó depois dá o dinheiro!"

Não reconheço a minha mãe nestas benevolências com a neta; com as filhas era de uma severidade extrema.

Mas mantenho a minha, este ano não estreia mochila nova, não há necessidade; guarda a que a avó der e para o ano caso seja necessário troca de pasta. Tenho dito!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...