Quando tive o meu primeiro animal de estimação, a long long time ago experimentei o que é receber provas de "amor" desinteressado, sem esperar nada em troca - só com o alimento e os cuidados básicos os nossos animais já nos dão o máximo da sua devoção - curioso é que mesmo em casos que são vítimas de maus tratos, conseguem ser dóceis e reconhecer o seu dono, virtude que já não encaixa em muitos dos seres humanos que por aí andam.
Adiante, esse detalhe pouco importa para o caso.
Ao ser mãe, experimentei outro expoente máximo desse amor; com dias de vida e sem grandes capacidades de visão era observá-la a franzir o nariz e a reconhecer o meu cheiro à distância; passados os dias e os meses, foi-me presenteando com os melhores sorrisos, as melhores gracinhas, os melhores beijinhos, abraços, "abreijos" e cedo chegámos à fase da hipotética admiração, o querer ser igual a mim e ter a certeza no coração e na mente dela, de que sou a mãe mais lindinha de todas (Bébécas dixit).
Somamos o facto de estar também na fase em que não me quer desiludir em momento algum e perante algum descuido ou mau comportamento remata, mesmo antes de eu lhe "abrir os olhos":
- Estás tiche comigo mamã?...isto seguido do beicinho e choro copioso.
Não tenho dúvidas de que é o maior amor da minha vida e dadas as circunstâncias que nos envolvem, mesmo que a natureza me permita/permitisse ter mais filhos, esta relação com a Bébécas será sempre muito especial, sem dúvida que pelos "piores" motivos.
É o verdadeiro amor, do qual tenho diversas provas diárias, desinteressado e sem pedir nada em troca, apenas o meu amor de mãe, que é tão pouco, comparado com tudo o que ela me dá.
...mas num contexto diferente, recebi há uns dias também uma prova de amor, de preocupação, de carinho, um "será que já percebeste que estou ao teu lado para o melhor e para o pior", quando tal acontecimento não era nada óbvio.
A minha reacção:
- Não acredito.
Post Scriptum: Ficou registada a prova de amor e oportunamente falaremos sobre isso.
Adiante, esse detalhe pouco importa para o caso.
Ao ser mãe, experimentei outro expoente máximo desse amor; com dias de vida e sem grandes capacidades de visão era observá-la a franzir o nariz e a reconhecer o meu cheiro à distância; passados os dias e os meses, foi-me presenteando com os melhores sorrisos, as melhores gracinhas, os melhores beijinhos, abraços, "abreijos" e cedo chegámos à fase da hipotética admiração, o querer ser igual a mim e ter a certeza no coração e na mente dela, de que sou a mãe mais lindinha de todas (Bébécas dixit).
Somamos o facto de estar também na fase em que não me quer desiludir em momento algum e perante algum descuido ou mau comportamento remata, mesmo antes de eu lhe "abrir os olhos":
- Estás tiche comigo mamã?...isto seguido do beicinho e choro copioso.
Não tenho dúvidas de que é o maior amor da minha vida e dadas as circunstâncias que nos envolvem, mesmo que a natureza me permita/permitisse ter mais filhos, esta relação com a Bébécas será sempre muito especial, sem dúvida que pelos "piores" motivos.
É o verdadeiro amor, do qual tenho diversas provas diárias, desinteressado e sem pedir nada em troca, apenas o meu amor de mãe, que é tão pouco, comparado com tudo o que ela me dá.
...mas num contexto diferente, recebi há uns dias também uma prova de amor, de preocupação, de carinho, um "será que já percebeste que estou ao teu lado para o melhor e para o pior", quando tal acontecimento não era nada óbvio.
A minha reacção:
- Não acredito.
Post Scriptum: Ficou registada a prova de amor e oportunamente falaremos sobre isso.
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