O que não é habitual, ou seja, creio que é inédito na minha existência...ou quase...
Algumas decisões que tomei até hoje foram amplamente ponderadas e assumidas, outras, já tendo sido ponderadas, ainda se encontram em fase de amadurecimento e a sua concretização será bem mais lá para a frente, se a mãe natureza o permitir - se morrer amanhã, ou hoje mesmo, apenas o lamento por "deixar" para trás a minha filha, que é a minha melhor criação e precisa de mim, o resto são tretas.
Mas a verdade é que tenho uma sede de saber elevada; sempre a tive, aliada talvez a uma grande curiosidade, embora nem tudo me interesse, provavelmente até bem menos do que seria desejável.
Em mais jovem, sabia que um dia iria ser estudante universitária, iria ter o belo do "canudo" e de preferência o mais cedo possível, porque demorar muito tempo a fazer as coisas aborrece-me; ao fim do 3º ano de curso já estava cansada e queria acabar o mais cedo possível, ainda explorei a hipótese de poder fazer 2 anos num, mas este país com as regras que tem não anda para a frente.
Depois quis entrar no ano imediatamente a seguir para Filosofia, mas como o nosso país teima em não andar para a frente e a certidão de habilitações nunca mais saía e a vontade do meu querido Professor Paquete de Oliveira em que eu descansasse a cabeça também era grande, não foi possível candidatar-me logo.
Enfim, com o início da vida activa, um bom emprego na altura (visto que de uma recém licenciada de tratava), a arrogância própria dos 22 anos em que julgamos ter o "mundo aos nossos pés" comecei numa de fazer tudo ao mesmo tempo, fazer o Mestrado na Católica (que continua lá à minha espera), aprender coisas novas, viajar, namorar que também faz falta e os anos foram passando mas sempre com a certeza de que aos 40 anos, com o Mestrado concluído ou sem ele, a 2ª licenciatura tinha que estar no papo.
Houston! Então não é que falhei a data de candidatura por uma semana, agora só mesmo para o ano e aí, não posso mesmo ter nenhum acidente de percurso, pois terei que a fazer nos 4 anos supostos para a terminar aos 40!? E porquê? Porque sim, sei lá, é uma conta redonda e sobretudo porque cada vez me faz mais falta o meu académico, não qualquer um, mas aquele que eu pretendo alcançar, aprender umas coisitas novas, porque uma pessoa quando está uns anos sem estudar embrutece!
Algumas decisões que tomei até hoje foram amplamente ponderadas e assumidas, outras, já tendo sido ponderadas, ainda se encontram em fase de amadurecimento e a sua concretização será bem mais lá para a frente, se a mãe natureza o permitir - se morrer amanhã, ou hoje mesmo, apenas o lamento por "deixar" para trás a minha filha, que é a minha melhor criação e precisa de mim, o resto são tretas.
Mas a verdade é que tenho uma sede de saber elevada; sempre a tive, aliada talvez a uma grande curiosidade, embora nem tudo me interesse, provavelmente até bem menos do que seria desejável.
Em mais jovem, sabia que um dia iria ser estudante universitária, iria ter o belo do "canudo" e de preferência o mais cedo possível, porque demorar muito tempo a fazer as coisas aborrece-me; ao fim do 3º ano de curso já estava cansada e queria acabar o mais cedo possível, ainda explorei a hipótese de poder fazer 2 anos num, mas este país com as regras que tem não anda para a frente.
Depois quis entrar no ano imediatamente a seguir para Filosofia, mas como o nosso país teima em não andar para a frente e a certidão de habilitações nunca mais saía e a vontade do meu querido Professor Paquete de Oliveira em que eu descansasse a cabeça também era grande, não foi possível candidatar-me logo.
Enfim, com o início da vida activa, um bom emprego na altura (visto que de uma recém licenciada de tratava), a arrogância própria dos 22 anos em que julgamos ter o "mundo aos nossos pés" comecei numa de fazer tudo ao mesmo tempo, fazer o Mestrado na Católica (que continua lá à minha espera), aprender coisas novas, viajar, namorar que também faz falta e os anos foram passando mas sempre com a certeza de que aos 40 anos, com o Mestrado concluído ou sem ele, a 2ª licenciatura tinha que estar no papo.
Houston! Então não é que falhei a data de candidatura por uma semana, agora só mesmo para o ano e aí, não posso mesmo ter nenhum acidente de percurso, pois terei que a fazer nos 4 anos supostos para a terminar aos 40!? E porquê? Porque sim, sei lá, é uma conta redonda e sobretudo porque cada vez me faz mais falta o meu académico, não qualquer um, mas aquele que eu pretendo alcançar, aprender umas coisitas novas, porque uma pessoa quando está uns anos sem estudar embrutece!
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