Avançar para o conteúdo principal

"Always"

Estava a fazer o meu zapping do costume e eis que me cruzo com o "Always" no Hollywood.

Vi este filme pela primeira vez era uma miúda, em Coruche no cinema ao ar livre que na altura chamávamos a "esplanada" e relembrei momentos tão giros daqueles tempos; grandes aventuras com os meus primos Ricardo e Joana, sensação de liberdade por estarmos aparentemente responsáveis por nós (embora o Ricardo por ser o mais velho tivesse a responsabilidade acrescida de olhar por nós - as "garinas" dizia ele na altura).

E as memórias estão tão presentes, e éramos adolescentes e hoje o Ricardo quase com 40 anos e nós "garinas" com 35; um par de filhos cada um deles, eu com a Bébécas, cada um com a sua história se vida, algumas alegrias, algumas tristezas...enfim, onde este filme me levou.

Tenho saudades dos tempos de Coruche, da casa da Fajarda....muitas saudades mesmo.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en...