Aprendi desde cedo e por experiência própria que não se deve esconder a verdade às nossas crianças, pois, mais cedo ou mais tarde podemos ter que lhes prestar contas e não é fácil, de todo.
Portanto tenho como base para a educação e formação psicológica da Bébécas a verdade, por muito dura que ela possa ser.
Sempre que lhe digo "a mamã já dá", cumpro e se lhe digo que não, cumpro também e tenho sempre o cuidado de lhe explicar os porquês, mesmo que ela não os pergunte (à medida da idade dela).
Há coisas que ela gradualmente vai sabendo, vou ter que lhe dizer a seu tempo e comprovar a seu tempo certas verdades que fazem parte também da vida dela; a omissão não ajuda a proteger ninguém e creio que os méritos e deméritos deverão ser correctamente atribuídos a quem os merece.
Mas explicar a morte é complicado, e ainda não está em idade de perceber essas coisas; vejo-me com 35 anos e tão pouco compreendo muitas das vezes a morte.
Ontem à noite perdemos a Janis e estou com o coração apertado de saudades da nossa bicharoca; de manhã a Bébécas andou à procura dela para lhe dizer o "até logo" da praxe e eu justifiquei-me dizendo que provavelmente estaria a dormir escondida.
Quando chegarmos a Janis vai voltar a não estar lá, e amanhã,e depois, e depois....para piorar todos os apetrechos estão lá :(
A minha presença de espírito que me ajude e a compreensão da Bébécas também, pois a única saída deste dilema será dizer-lhe que a Janis foi dar um passeio, e que se ela olhar para o Céu com muita atenção, talvez veja uma estrelinha a brilhar e esse será o sinal de que a Janis está bem.
Por meu turno, tendo em conta que me morreu nas mãos e fui incapaz de a agarrar à vidinha dela, nem com massagem cardíaca, nada resultou, resta-me lembrá-la como uma companheira amorosa que tivemos durante este tempo.
Portanto tenho como base para a educação e formação psicológica da Bébécas a verdade, por muito dura que ela possa ser.
Sempre que lhe digo "a mamã já dá", cumpro e se lhe digo que não, cumpro também e tenho sempre o cuidado de lhe explicar os porquês, mesmo que ela não os pergunte (à medida da idade dela).
Há coisas que ela gradualmente vai sabendo, vou ter que lhe dizer a seu tempo e comprovar a seu tempo certas verdades que fazem parte também da vida dela; a omissão não ajuda a proteger ninguém e creio que os méritos e deméritos deverão ser correctamente atribuídos a quem os merece.
Mas explicar a morte é complicado, e ainda não está em idade de perceber essas coisas; vejo-me com 35 anos e tão pouco compreendo muitas das vezes a morte.
Ontem à noite perdemos a Janis e estou com o coração apertado de saudades da nossa bicharoca; de manhã a Bébécas andou à procura dela para lhe dizer o "até logo" da praxe e eu justifiquei-me dizendo que provavelmente estaria a dormir escondida.
Quando chegarmos a Janis vai voltar a não estar lá, e amanhã,e depois, e depois....para piorar todos os apetrechos estão lá :(
A minha presença de espírito que me ajude e a compreensão da Bébécas também, pois a única saída deste dilema será dizer-lhe que a Janis foi dar um passeio, e que se ela olhar para o Céu com muita atenção, talvez veja uma estrelinha a brilhar e esse será o sinal de que a Janis está bem.
Por meu turno, tendo em conta que me morreu nas mãos e fui incapaz de a agarrar à vidinha dela, nem com massagem cardíaca, nada resultou, resta-me lembrá-la como uma companheira amorosa que tivemos durante este tempo.
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