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Hoje foi daqueles dias que me esqueci

Do telemóvel em casa. O curioso é que tenho 3, e como comigo é tudo a tender para a asneira, esqueci-me mesmo de todos. Enquanto se está no escritório há o telefone fixo, quem interessa tem o meu número directo, eu também tenho a minha agenda toda na cabeça pelo que não foi crítico para fazer ou receber chamadas. O problema surgiu da parte da tarde com reuniões, sem conseguir aceder à rede da empresa porque estando fora tenho que submeter sempre uma segunda password que recebo via sms, à saída oiço na rádio que para variar havia acidente e a estrada estava parada - Houston, não podia avisar que existia a probabilidade de chegar mais tarde ao centro de estudos. Qualquer dia dá-me um AVC.

No fim de contas cheguei a horas, o mundo não desabou, não fui notificada de nenhuma tragédia e tomorrow will be another day. Neste momento o espírito é “um dia de cada vez” e rogar à vida que pelo menos desta vez ouça as nossas preces, porque os devaneios e o humor negro do meu padrasto fazem-me muita falta. Em 42 anos foi o único homem que nunca me falhou, foi o único homem que esteve lá sempre que precisei...com as suas virtudes, coisas menos boas...um grande, grande amigo.

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