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Eu e os grupos de whatsapp

Não funcionamos, de todo. E confesso que olho com algum desdém para aquelas pessoas que têm o grupo "família", o grupo "colegas da cheche", o grupo "a", "b" ou "c".

Aquelas conversetas da treta, tudo ao barulho, piadolas vejo-as um bocado como comportamento a atirar para o básico, mas, lá está, vivemos em democracia e cada um faz o que bem entende.

Até eu, de quando em vez sou metida nesses grupos, mas assim que capto a informação que me interessa, rescindo unilateralmente, de fininho. É lógico que quando se está perante o agendamento de um evento com muita gente, troca de ideias, etc., tem uma função bastante útil - como algo sistemático, reitero que é básico...pequenino, como diz o outro.

Pois que agora "tenho" que estar metida no grupo de mães da turma da minha filha a propósito do que querem fazer para celebrar o fim do 1º Ciclo. Lá está, podia até ser útil, as pessoas não se conhecem e portanto para trocar ideias e combinar certas coisas seria o veículo ideal. Mas as pessoas generalizam, e recebo mensagens no grupo, ainda por cima muitas delas em péssimo português, que rezam o seguinte:

"Oi mães, amanhã é preciso levar mochila?"

ou

"Sabem se a professora marcou deveres?"

ou ainda

"Qual vai ser o horário de saída na sexta-feira?"

Curiosamente o grupo chama-se Festa de Finalistas - por que raio se iniciam conversas fora do contexto e se faz os outros perderem tempo desnecessariamente?

O António Feio era muito bom com "Conversas da Treta"...sim, o António Feio, esse grande actor que nos deixou em 2010. Mas era o António Feio, não me chateiem, que ultimamente não estou com a mínima pachorra para isso.

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