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E faz hoje 25 anos que a minha mãe me entrou pelo quarto dentro à noite

A comentar que "um qualquer que tu gostas das músicas, que não prestam para nada e anda sempre drogado, matou-se. Gente doida!"

E uma miúda 16 anos ainda sem sequer estar a raciocinar, começa a ponderar quem terá sido e ao se aperceber que foi o Kurt Cobain fica tristísima. Nunca fui aquela adolescente histérica pelas celebridades, que chorava só de os ver na televisão e que acumulava posters da Bravo nas paredes do quarto. Mesmo que tivesse essa predisposição, tais comportamentos não me eram permitidos.

E na verdade, até agradeço. As miúdas histéricas e parvas irritam-me e por isso faço com que a minha filha entenda que as vedetas não são assombrações e devem ser apreciadas de uma forma leve e sem devaneios.

Mas a verdade é que me custou que um tipo jovem e que tinha letras a roçar os grandes fantasmas daquela faixa etária em que estamos contra tudo e contra todos, tenha decidido despedir-se da vida de uma forma tão crua e só.

E se ele, mesmo com aquele aspecto desalinhado, era bem giro. E não me sai esta letra da cabeça:

Come as you are, as you were
As I want you to Be
As a friend, as a friend
As an known enemy

Take your time, hurry up
The choice is yours, don't be late
Take a rest as a friend
As an old

Memoria, memoria
Memoria, memoria

...........

And I swear that I don't have a gun,
No I don't have a gun
No I don't have a gun

...........

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