No passado fim de semana foi pela primeira vez ao Casino do Estoril. Não lhe mencionei nada antecipadamente, caso contrário seria uma agitação, mas quando se vê no carro e o mesmo a ser estacionado lá à frente ficou em êxtase. Pensava que ia sair de lá milionária e colocar moedinhas nas slot machines. Sua marota!
Se ela soubesse que a primeira vez que a mãe entrou num Casino, nem sequer foi em Portugal Continental, já estava perto dos 30 anos e achei aquilo uma roubalheira....
Mas vamos ao que interessa, porque os Casinos têm mais do que "jogo". E foi precisamente para não jogar que lá fomos. Desta feita fomos à ante estreia do Musical do Corcunda de Notre Dame. À entrada ficou logo entusiasmada com o Pedro Granger, depois quem nos encaminhou para os nossos lugares foi o Henrique Feist, pessoa que eu admiro desde sempre e ainda demos ali uns dedos de conversa. Portanto a experiência começou bem.
Sala cheia, muitas crianças, maiores e mais pequeninas, mas todas elas muito ordeiras e acima de tudo a causa. Toda a receita daquela ante estreia foi doada à Ajuda de Berço, portanto acho que sem excepção, entre actores, músicos, equipa técnica e assistência, terminámos ali com uma lágrima no olho com os fundos que conseguiram angariar.
O musical em si valeu muito a pena, sobretudo pelas lições que deixou no ar e que na sociedade de hoje, como naquela em que a cena se passou, fazem tanto sentido. Chego à conclusão que pouco se aprendeu e evoluiu, mas se de facto pudermos no nosso pequeno meio fazer algo de diferente, já é por si só um feito. Gostámos muito, venham mais como este.
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