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Quando o que nos sai literalmente do corpinho, também nos faz transbordar de orgulho

Não escondo que a minha semana dita normal é deveras cansativa e por vezes acho que não vou aguentar e ainda a semana vai no início. O trabalho não é fácil nem estático, passo algumas horas por semana no trânsito e em stress, recebo centenas de emails por dia, a pasta dos assuntos pendentes nunca baixa e depois temos sempre que contar com contratempos e situações que correm menos bem.
Tudo faz parte da vida.

Depois existo eu, existe uma criança, uma casa com todas as suas inerências  e que honestamente é o que mais descuro...temos pena, e até um gato. E até à próxima sexta-feira ainda tenho a saga do condomínio que me retirou anos de vida, paz de espírito e sossego, mas até nisso eu me vi forçada a pegar para que o prédio onde vivo tomasse um rumo - mas a verdade é que também já dei para esse peditório e não volto a fazê-lo tão cedo.

Eu, vou existindo pouco e já não tenho idade nem tamanho para me pegarem ao colo, portanto tenho que me aguentar à bomboca. À criança, qual Paulo Gonzo, "dou-lhe quase tudo", o que posso, não posso e até aquilo que acho que não posso de todo, mas lá vou podendo.

Mais um ano escolar que correu bem e hoje a cerejinha que faltava - subida de nível na sua classe de natação pura com uma avaliação que tanto me encheu de orgulho. Não foi uma aluna muito assídua este ano, tudo mea culpa mas como é esforçada e competitiva alcançou a estrela e lá vai ela a nadar por ali fora que nem uma sereia.

A mãe, babadérrima, ainda teve direito a um beijinho do professor e lá vamos nós com afinco preparar-nos para nova etapa.

She rocks!

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