Avançar para o conteúdo principal

O dinheiro (ou a falta dele) e os vícios

Já diz o ditado que "quem não tem dinheiro não tem vícios."

E uma das coisas que abomino são pessoas de más contas e que fogem às suas responsabilidades.

Não é segredo para ninguém que infelizmente por obra e graça de um péssimo destino conheço uma criatura que é progenitor de uma dada criança.

Triste é, esta gente se pôr a conceber filhos e depois dizer que não os pode sustentar; e depois vão tendo outros e quem se lixa é o mexilhão.

As desculpas de mau pagador são sempre as mesmas, mas para os vícios vai havendo sempre - é curioso, será que, para além de se irem concebendo mais filhos (quando se alega que sustentar um com a sua parte justa já é difícil), fumar, comprar roupa, andar de carro, internet e afins são bens de primeira necessidade, que vêm à frente da satisfação das necessidades básicas de uma criança!?

Não importa se as crianças precisam de ir ao médico, necessitam de vestuário e calçado, nem que têm o direito de ser educadas em condições aceitáveis e que facilitem o seu normal desenvolvimento e a sua integridade - é mais importante a canalhice e o capricho. Realmente ao me deparar com estas coisas penso, cometi algo mais grave de que um redondo erro de casting - como é que uma pessoa inteligente conseguiu ser tão cega!?

É digno de uma Tese de Doutoramento, não só este facto, como também o estudo analítico e empírico da criatura.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Ritz - Quinceañera

 Mas como é que já se passaram 15 anos desde aquele dia em que finalmente a conheci e senti que já a conhecia desde sempre. Não a ela em si, mas à essência dela, à presença dela em mim. Bem que dizem que os filhos são sangue do nosso sangue, carne da nossa carne e senti que uma parte de mim se havia desprendido e estava pronta a desbravar terreno, desenvolver-se, superar-se e ser uma muito melhor versão dos seus ascendentes. Aí estava a minha borboleta, a minha Tinkerbell, a minha Bébécas, a riqueza de sua mãe, o pequeno demónio, a princesa....a Ritz. O livro em aberto que a cada dia ganha mais páginas, o amor puro, o orgulho, por vezes a minha falta de paciência para a sua desafiante adolescência e a reinvenção diária de mim própria e de como lidar com este ser do mundo. 15 anos de ti, 15 anos de nós e a certeza de que sem ti a minha vida teria o maior dos sonhos por realizar, porque sempre desejei ser tua mãe, mesmo antes de existires. Muitos Parabéns Filhota e que estes 15 anos ...