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Sem vontade para nada

Lá ando eu outra vez com falta de energia, de forças, o chegar a casa e não ter vontade para fazer nada e tanta coisa que há para fazer.

Sentir fome e não ter vontade de confeccionar, ir a caminho de casa e ansiar pelo sofá ou mesmo pela caminha, mas chegar lá e não conseguir dormir.

Gostar tanto do meu gato Xá e ultimamente não ter muita paciência para as traquinices dele...no fundo sou eu a precisar de colo, colo esse a que infelizmente poucas vezes temos direito.

A verdade é que são poucas as pessoas hoje em dia com capacidade para "dar colo". Conheço muitos casos em que dar ou receber colo se resume a actos sexuais, beijos, perdoem-me a expressão "altas cavalgadas". Eu sempre considerei que os actos de amor vão muito para além disso; pode haver tanta ternura num telefonema a dizer "gosto de ti" ou "penso em ti" ou "preocupo-me contigo", pode haver tanta ternura num postal insignificante mas que pode significar tanto, pode haver tanta ternura quando uma pessoa nos aprimora a roupa, nos mima aqui e ali...sei lá, tanta coisa...

Mas o ser humano e as relações humanas cada vez se pautam mais pelo egoismo, pelo salve-se quem puder, pelo "eu estou bem, os outros que se lixem" pelo Eu, pelo Eu, pelo Eu.

Da forma abrupta com que nos deparamos com a realidade dos dias de hoje, deviamos todos parar para pensar, sendo a vida tão curta, não conseguimos aproveitar provavelmente o que de melhor poderíamos levar.

Enfim, deve ser uma fase própria de pré-mamã prestes a ver a sua bébé e a experimentar o amor incondicional.

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