Quem não as tem? Talvez a minha maior das maiores sejam os dentes: os meus, os dos meus e até os dos outros. Não há nada como dentes tratados, bonitos, limpinhos e por aí.
Uma dentição sem estas características estraga tudo. Para além de me ter sido facultada alguma sorte, geneticamente falando, eu superei. Os meus dentes saíram um misto dos dos meus pais, mas em bom. Não são 100% alinhados, mas talvez a graça seja essa, tendo em conta que são dentes sem intervenções mecânicas, sem recurso a aparelhos na infância, zero. Portanto a minha mãe não pagou em ouro para eu ter estes dentinhos, o que os torna para mim ainda mais “valiosos”.
Mas há que manter e eu confesso que embora saiba que os devia ir limpar de 6 em 6 meses, deixo invariavelmente passar mais tempo. Porque embora indolor, aquilo custa-me e adio….até começar a sentir que as gengivas sangram mais do que deviam, começo a imaginar o tártaro a surgir e…nem pensar. Se há coisa que abomino são bocas mal tratadas e a minha para tal tem que ser um exemplo.
Vai daí, doente com uma gripe das antigas e tudo, mas com a autorização da minha higienista dado que já fiz mais um teste Covid e deu negativo, lá fui eu, e como tenho que ter algumas virtudes ela nem se zangou muito comigo. Os dentes embora precisassem da sua manutenção, estavam óptimos. Mas também haverá alguém que na mesma escovagem de dentes utilize escova eléctrica, mais escova manual, mais fio dentário e mais escovilhão? Já dizia a minha avó que de facto ninguém pode sentir nojo de beijar esta boquinha!
Et voilà!
Comentários