É mais ou menos isso. Ontem fui comprar a prenda de Natal da minha filha. A minha filha, essa menina que merece o céu e as estrelas. E a alegria e a paz. E tudo o que é magnífico e sem preço. Ela, mais do que ninguém, merece.
Não apenas por ser a minha filha, mas porque ninguém melhor do que eu sabe a existência dela desde o início e que até por isso, ela merece acima de tudo, sorrir e ser feliz. Não lhe consigo proporcionar 1/3 do que ela merece. Ainda não consegui satisfazer-lhe o desejo de aprender música e dança…não me consigo desdobrar e ter mais tempo para lhe abrir o caminho das artes, mas ando a tentar. Não vai sair uma expert em violino ou piano, em ballet ou jazz porque o início será tardio, mas vou fazer o meu melhor para lhe proporcionar o que ela mais deseja.
Não obstante este Natal e com a ajuda preciosa da tia que sabe mais dos gostos da miúda do que eu própria, comprei-lhe algo que me diz que me vou arrepender e tal vai ocorrer quando me vir com ela à porta do hospital. E isto é uma contradição: amar um filho acima de tudo e dar-lhe um presente que pode atirar esse mesmo filho para a urgência. Deve ser este dilema que se tem quando se compra uma Mota ou algo assim.
Veremos. Não vai ser nada. Vou artilhar a miúda com esponjas em todo o lado para não se partir toda. Porque, para ser ainda mais animador, o senhor da loja que me atendeu foi peremptório: aprender a andar com isto (a prenda) é mesmo a cair. Portanto eu paguei e não foi pouco, para a miúda se partir toda. Eu só podia estar doida ontem.
Isto promete!
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