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44

 Já são 44. Completei na passada sexta-feira 44 anos de vida com tudo a que uma vida tem direito e também com aquilo a que não deveria ter. Mas faz parte. A isso se chama crescer e no meu caso, crescer e sofrer estão na mesma dimensão. Mas sofrer pode não ser sempre necessariamente mau, porque faz-nos crescer. Estas dicotomias são complexas.

Mas tive um dia em que recebi muito amor. Tanto que dei comigo a pensar que poderia querer dizer alguma coisa, ou nada em especial. Quem sabe se será uma última celebração da (minha) ou à (minha) vida, ou o fim de um ciclo para o início de outro, que pode ser melhor ou pior…não sei. A cada dia que passa, sabê-lo-ei.

Recebi muito amor, estive com as pessoas mais importantes para mim, e todas as pessoas de quem gosto sem excepção estiveram presentes, física ou virtualmente, com uma palavra, um abraço, um mimo. Senti o coração cheio, preenchido, quente como nunca tinha sentido em pleno num dia de aniversário. 

A minha irmã como sempre, atenta, amiga, sensível, irmã essa que tanto precisa da minha força e do meu abraço…esteve lá para garantir que o meu dia seria dedicado a mim, em todos os detalhes.

Resta-me agradecer-lhe pelo bolo maravilhoso que me dedicou e que foi uma surpresa de vida. Uma viagem de sonho que ainda não fiz, uma disciplina que me apaixona, e um misticismo que me fascina, tudo em doce. E agradecer a todos quantos estiveram comigo fisicamente ou em pensamento. Estou mesmo tão grata. E é isto, já conto com 44 anos de vida!



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