E pensa que eu nasci anteontem. Vejamos, por vezes peço-lhe para me trazer qualquer coisa e ela, nunca encontra nada. Eu vou a seguir, afasto uma folha, levanto um lenço e o objecto está lá. E termino a constatar que ela nunca encontra nada.
Há uns dias desapareceu-me um anel e uma vez mais pedi-lhe ajuda para o encontrar, sabendo de antemão que tal não iria acontecer. Mas eis que passados uns segundos ela me chega vitoriosa com o anel a dizer que eu o tinha deixado na bandeja da entrada. Achei estranho mas tudo bem, podia ter caído quando lá pus a chave do carro.
Hoje, quando vou para colocar o meu conjunto de 3 da CK que me acompanham na mão direita e que devem ir comigo para a sepultura, crematório ou o que seja . Uma tem graça, duas é tragédia. Sobretudo numa pessoa como eu que nunca perde nada.
O mesmo discurso, o mesmo comportamento. O anel apareceu por artes mágicas.
“Deves pensar que eu já não te topei, deves deves!
Oh mãe, não me faças rir……”
Não é preciso dizer que tenho aqui alguém a querer brincadeira.
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