Neste bloco de 365 dias que em breve finda e, em perto de mais 9000 horas de existência, sorri, chorei, brinquei, passeei, gargalhei, trabalhei imenso, preocupei-me umas quantas vezes, senti-me outras tantas cansada…amei. Em suma, vivi. Talvez nada do que vivi tenha acontecido na dose desejável - nuns aspectos poderia ter vivido mais, noutros menos, mas já há muitos anos descobri que raramente o que desejamos se cumpre “ comme il faut”. Pouco ou nada depende apenas e só dos nossos desejos. Por isso resta olhar em frente e entrar naquele que pelo Calendário Gregoriano será um novo ano, com a expectativa de que tudo seja melhor, assim, sem rodeios. No fim, voltar a olhar através do horizonte e continuar a sentir que vivi, certa de que com mais ou menos mazelas, mas com essa sensação de que cumpri algo mais e percorri mais alguns caminhos. A isso se chama evoluir. …e como continuo a acreditar na Ciência, aguardo com aquela perspectiva ansiosa que estes tempos pandémicos acalmem...