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Ainda acerca do (meu) desleixo

Esta pandemia veio dar conta de tudo, desde o importante , até ao básico e supérfluo. Não gosto de desleixo, de desmazelo, mas também tenho os meus momentos, pesem factores mais ou menos aplicáveis. Olhava para as minhas mãos, aquelas mãos que são bonitas e estavam um caos. Da qualidade do verniz da Nails 4 Us, não tenho qualquer reclamação. Se fosse mais fraco e descascasse, teria sido muito útil. Mas não, volvidos para aí 2 meses após ter ido arranjar as mãos pela última vez, sendo eu uma pessoa que faz tudo em casa, sem recurso a luvas, e indo com estas mãozinhas que Deus me deu limpar sítios tão recônditos como os confins da minha retrete, é de louvar que o verniz ainda dure....não fosse o aspecto deplorável decorrente do crescimento da unha, o que me fez fazer nos últimos tempos esta figura triste, a roçar o brejeiro, desalinhado, diria que até indecente.


Cheguei ao meu limite. Rendi-me à evidência de aceitar que tão cedo não há estética profissional e tive que me desenvencilhar. Este (mau) aspecto já me causava calafrios. O verniz não sai nem por nada. Andei a ler que embebendo um algodão em acetona e cobrir com papel de alumínio, esperar uns largos minutos e ele saltava...pois, acredito, mas este da Nails 4 Us, nem cedeu. Resumindo, muni-me da lima, fui limando a base da unha com o máximo cuidado para não chegar à matriz, demorou horrores de tempo, mas consegui. A mão esquerda já está com um ar mais asseado. Depois hidratei-as, pus-lhes uma base de tratamento, óleo para as cutículas...mas não consegui fazer a outra mão. Estou um must. O futuro está na desigualdade...


Amanhã terminarei a tarefa, I hope, porque estas unhas eram um dos lados visíveis do que é esta nossa clausura sanitária.


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