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Quando parecemos mouros em terra de Mouros

Digamos que podemos estar em clara vantagem. Dirigem-se a mim primeiro em árabe. Nem colocam a hipótese de eu não estar a perceber nada. Perante o meu ar de estupefacção e depois de confirmar que não domino o idioma, põem os braços junto dos meus e comparam tonalidades de peles. No fim lá se convencem que não sou propriamente uma local, mas que disfarço mal!

A seguir vêm os elogios, sendo que também se podiam esforçar um pouco mais. Ok, já percebi que ouvir chamarem-me “gazelle” aqui é o maior elogio que posso ter, e a verdade é que tem imperado o comentário, mas podiam ter um termo menos animal. A minha criança virou “gasoline”, e a verdade é que nos divertimos imenso com tanta coisa nova. Nada como nos sentirmos como parte da comunidade.

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