A minha filha apanhou o gato muito bem escondido, por sinal, no meu quarto, quando ele está proibido de lá entrar, e diz-me assim:
"Mamã, encontrei o Xá no teu quarto. Deixastese-o entrar!"
Oh Infortúnio, oh martírio, "por quem os sinos dobram", que pontapé no dicionário e trambolhão pela gramática abaixo demos nós logo pela manhã. Estremeci, suei, desfaleci e deixei-me cair pela parede abaixo.
Mas sorri e corrigi a criança que, até fala muito bem para a idade que tem: "diz-se deixaste-o entrar" e ensinei um truque - sempre que vás dizer alguma palavra que termine em "tese-o", não digas, porque está mal. Alerta vermelho, tocam sirenes na cabeça e fechas a boca.
Já aprendeu uma coisa nova hoje.
"Mamã, encontrei o Xá no teu quarto. Deixastese-o entrar!"
Oh Infortúnio, oh martírio, "por quem os sinos dobram", que pontapé no dicionário e trambolhão pela gramática abaixo demos nós logo pela manhã. Estremeci, suei, desfaleci e deixei-me cair pela parede abaixo.
Mas sorri e corrigi a criança que, até fala muito bem para a idade que tem: "diz-se deixaste-o entrar" e ensinei um truque - sempre que vás dizer alguma palavra que termine em "tese-o", não digas, porque está mal. Alerta vermelho, tocam sirenes na cabeça e fechas a boca.
Já aprendeu uma coisa nova hoje.
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